A utilização de veículos aéreos não tripulados permite a obtenção de informação sobre o estado da cultura utilizado sensores específicos. Para além das imagens na gama do visível, obtidas com câmaras fotográficas mais convencionais, podem ser usadas câmaras que obtêm imagens na gama do infravermelho próximo e térmico. A informação é processada e identificadas as áreas com necessidade de intervenção após a identificação e caracterização da anomalia por parte de peritos. Os peritos e agricultores passam a ter acesso a informação recolhida periodicamente, com a identificação de áreas com escassez ou excesso de água ou fertilizantes, a existência de pragas e infestantes. Esta informação é a que se engloba na chamada agricultura de precisão.

A utilidade e adequação da metodologia de trabalho já usada na Geosense permitem confirmar que os produtos obtidos correspondem ao que os agricultores procuram. A experiência da Geosense em Portugal na vinha, olival, milho e tomate permitem concluir que se podem atingir aumentos de produtividade na ordem dos 20%. Verificou-se ainda o aumento de qualidade e possibilidade de melhor gestão das culturas, como é o caso da fase de vindima ao dividir a cultura em lotes de maturidade homogénea.

A Geosense estabeleceu ainda parcerias com as universidades para desenvolvimento da aplicação de sensores aos problemas mais relevantes da agricultura em Portugal.